Morreu de

Jaz mais um brasileiro

A Família Sousa e Silva comunica o falecimento de Eustáquio Souza e Silva, de 84 anos, residente ilustre da cidade de São Carlos. O extinto deixa dois netos, um de 17 anos e uma menininha de 4 anos, chamada Valentina. O Sr. Eustáquio vai ao encontro de sua esposa, Dona Alminda Souza e Silva, de seu filho mais velho Orlando Souza e Silva, de sua filha do meio Renata Souza e Silva e de sua filha caçula Viviane Souza e Silva. Orlando deixou órfão Eduardo Souza e Silva e a pequena Valentina. Sr. Eustáquio também encontrará a sua amada nora Maria Eduarda Pereira Nunes, que infelizmente também veio a óbito. São Carlos amanhece triste, pois toda a família Sousa e Silva, tão estimada na cidade, faleceu dessa terrível doença que acomete milhões de brasileiros. Não fosse esse mal, as linhagens Pereira da Cunha, Oliveira Hart e Quintino Lopes também estariam entre nós.

Só nos resta orar para que tal moléstia não se dissemine por mais famílias no nosso querido município. Perdemos nesse último ano, dois médicos, uma renomada escritora, um empresário, uma engenheira, dois advogados, um vereador, uma jovem e promissora pianista, um vendedor, uma merendeira dentre centenas de outras almas amadas. E infelizmente essa lista só cresce.

Como já se sabe, essa doença não acomete apenas pessoas com sintomas aparentes: ela também faz adoecer indivíduos que nunca sentiram os efeitos do mal. E para que mais famílias não sejam ceifadas, alertamos desesperadamente a nossa população para os sintomas que tais pessoas apresentam, enquanto são tomadas por esta mazela.

— Pessoas com Bolsonaro passam a não mais ler jornais e revistas, assistir a noticiários ou consumir fontes confiáveis de informação.

— Pessoas com Bolsonaro começam a questionar se a terra é mesmo plana.

— Pessoas com Bolsonaro passam a se vestir de verde e amarelo e ir à manifestações que pedem um golpe militar. Muitas vezes também vociferam pelo fechamento do STF e, em algumas ocasiões, podem também agredir, verbal ou fisicamente, pessoas que manifestem pensamentos contrários aos seus.

— Pessoas com Bolsonaro começam a apresentar alucinações como, falar que o Brasil está sendo “tomado pelo comunismo”, ou que seu presidente é um “Mito”.

— Em casos mais graves, os sintomas de pessoas com Bolsonaro são: promover aglomerações, não usar máscara e fazer vídeos promovendo todo tipo de negacionismo.

— Pessoas com Bolsonaro em estado gravíssimo se recusam a tomar a vacina contra COVID19 e passam a fazer uso de medicamentos sem qualquer comprovação científica como Cloroquina e Ivermectina. E é nesse momento que, na maioria das vezes, uma pessoa com Bolsonaro vem à falecer.

Esse jornal vem aqui implorar aos seus cidadãos que se cuidem e que, na suspeita de qualquer um desses sintomas, encaminhem aos prováveis contaminados como primeira medicação o livro “Como as democracias morrem”, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt. Caso o livro seja de difícil acesso, para os casos mais graves, qualquer livro de história já é um bom paliativo.

Não podemos mais permitir que nossos cidadãos morram de Bolsonaro.